terça-feira, 15 de novembro de 2011

Não Livro [01]

De vez em quando podemos tratar de outros assuntos, diferentes de livros, certo?
Então, vou falar de uma associação e de uma revista (que é uma "prima" do livro!).
A associação é a ProTeste. Conheci porque um dos meus filhos (Rafael) se associou e passamos a receber a revista, aqui em casa, e que tem o mesmo nome.
São reportagens muito interessantes. Fazem testes de mil coisas, de modo fundamentado. 
Por acaso peguei a edição de agosto último (essa da fotinho ao lado) e lá tem, entre muitos temas legais, uma reportagem sobre o teste com as lâmpadas. Achei na Internet uma cópia do artigo em PDF.
Como as lâmpadas incandescentes estão dando lugar para as eletrônicas, é bom a gente conhecer mais sobre elas. Aí está uma bela oportunidade.
E pense em se associar ao ProTeste (não sou representante deles). Dê uma passadinha na página deles e avalie o trabalho que eles realizam.

domingo, 13 de novembro de 2011

Piaget e Lauro de Oliveira

Em duas ocasiões resolvi estudar Jean Piaget. A primeira quando começaram a nascerem os meus filhos. Influenciado por pessoa próxima me convenci da necessidade de saber mais sobre o “método Piaget”.
Nesse campo do conhecimento, Lauro de Oliveira Lima (conhecido pedagogo brasileiro), criou uma escola - A Chave do Tamanho -  baseado no pensamento piagetiano. Lá, as crianças, tudo podia. Foi centro de muita polêmica, por contrariar "princípios" adotados na maioria das escolas da época, fruto de uma sociedade, autoritária conservadora e repressora, para tudo o que se referisse á educação de crianças e jovens.
Meus sobrinhos estudavam lá e eu, mergulhei em tudo que foi possível para entender essa coisa (lembre-se que, na época, nada de Google!).

O outro momento, alguns muitos anos depois, quando me convenci que havia passado da condição de “estar professor”, para a condição de “sou professor”. 
Esse livro é dessa época (está no meu acervo). É um tanto técnico, mas permite extrair-se bastante coisa para aplicação na rotina da profissão de educador. A professora Terezinha Nunes Carraher apresenta uma forma de avaliação que desconsidera padrões de contagens numéricas, de quanto acertou e quanto errou. Lembra dos testes para avaliar o Q. I.?
Uma curiosidade: por inibição, ou por insegurança, sempre me posicionei como “facilitador da aprendizagem” em substituição ao formal título de professor. Muito tempo passado, descobri que Piaget dizia, mais ou menos, que o professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Para ele, nesse processo, o que ocorre é uma troca. Todos ensinam, todos aprendem: alunos e professores.

Outra obra, muito interessante e criativa, abordando os conceitos de Piaget, é o livro da professora Fernanda Barcellos. Esse é mais simples de ler, embora, ela na apresentação do livro, afirme "É tão difícil entender Piaget". 
 No caso do livro dela, as coisas estão muito bem explicadas, cada etapa, muitos desenhos, desde o primeiro capítulo que, não por nada, ela chamou de "Conceitos Básicos".
 Também, está no meu acervo.

Barão de Mauá


Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá teve uma trajetória tipo enredo de livro. Acabou sendo, de fato, pelas mãos de Jorge Caldeira, pelo na forma de biografia. 
É um inventário minucioso das suas  realizações na história econômica brasileira.
Pelo que se lê, foi um cara muito honesto e ético, uma conjunção de dois fatores que se distancia daqueles que alcançam fortuna por meio de esforço próprio, de trabalho, sem heranças familiares.
Mauá se enfiou em muitas aventuras do mundo capitalista. Chegou a ter empresas, simultaneamente, em seis países. Ganhou dinheiro, quebrou, ganhoudinheiro, novamente, quase quebrou e acabou... ...isso vou deixar para você descobrir lendo o livro.
Uma curiosidade: ele refundou o Banco do Brasil, em 1851. O primeiro, fundado em 18085, por D. João, quando andou por aqui, fugido de Napoleão. 
Essa história está contada lá na biografia (tem um exemplar no meu acervo).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pequeno Príncipe

Já que falamos de Príncipe, e o Pequeno Príncipe?

Não tenho no meu acervo. E não é porque andaram ridicularizando o livrinho, não. Eu gosto dele. 
Pode ser porque li em uma época que esse tipo de literatura tinha outro valor.

Meninos e meninas (essas, mais) ficavam meninos e meninas, românticos, até os 19, 20, ou mais anos. Parece "meio que babaca"? Mas era assim. Nem melhor, nem pior do que é hoje. 
Apenas, como o Salgueiro, diferente!

O meu último exemplar emprestei e não vi nunca mais, como muito outros... 

(Falei isso e, de imediato, lembrei-me d’O Corpo Fala. Também, emprestei e dancei. Sei até para quem foi, mas deixe estar. A pessoa deve ser atualmente das mais experiente em rebolar e fazer trejeitos. Assim espero).

O povo gosta de dizer que o Pequeno Príncipe é o livro das misses, numa forma preconceituosa de classificar o livro e as misses. Isso explica (quem sabe?), o fato de que há muito tempo não vejo ninguém falando "você é eternamente responsável por aquilo que cativas". Se ainda não conhece o livro, experimente.

Na pior das hipótese, vale a pena conhecer a história do seu autor: Antoine de Saint-Exupéry.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Revisitando Maquiavél (tão atual...)

Resolvi dar uma nova olhada n'O Principe do Niccolo Machiavelli (1469 - 1527), no Brasil, Nicolau Maquiavel, ou só Maquivel.

É sempre bom reler sobre o modo de pensar daquele cara.

Acho injusto esse negócio e denominar certas pessoas de maquiavélico, por agir de forma fria, calculista.

Está lá nos dicionários: pérfido, sem escrúpulos, a negação de toda moral.

Tudo bem, foi ele que lançou a idéia de "Os fins justificam os meios", mas não tem sido assim, na maior parte do tempo, na maioria das coisas "comerciais"? Não é uma regra do capitalismo?

O cara deu a maior força para o Príncipe e não sugeriu nada de muito diferente do que fazem os aspones de qualquer político, de qualquer lugar do mundo. Vale para aspones de empresários, executivos, chefinhos, etc.

O tradutor da edição dessa foto aí, Torrieri Guimarães, inicia o prefácio, autoria dele, dizendo exatamente isso: "...o têrmo 'maquiavelismo', que acompanha como um estigma esta obra, precisa ser hoje revisto e reformulado".

Recomendo (ou sugiro?) uma lida, ou relida. Pode ser de forma aleatória, fora de ordem dos capítulos. Essa época do ano é período em começarmos a fazer, ou rever, o nosso "palnejamento estratégico". Então use e abuse d'O Príncipe.

Tenho uns três exemlares, edições diferentes. Esse daí esta incluído no meu acervo
Faça uma visita.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Os meninos voltaram

Aproveitando (duplo sentido) o bafafá dos meninos, indico o livro Cale-se: a Saga de Vannucchi Leme; a Usp Como Aldeia Gaulesa; o Show Proibido de Gilberto Gil - do Caio Túlio Costa.

É um livro de 2003, sobre fatos ocorridos no início dos anos 80, lá na USP, e tem muita relação com o que está acontecendo, hoje, lá na USP.

Bom, acontece que andei fazendo umas baguncinhas nas passeatas de 68;andei "ocupando" a Reitoria, diversas vezes, para tratar de assuntos acadêmicos; fui aluno da FFLCH (uma disciplina, só uma, optativa, mas fui); almocei, muitas vezes no restaurante, do piso do prédio da Faculdade de História/Geografia. Confesso bateu uma dupla, ou tripla saudade...

Fica aí a dica. Se gostar pode consultar a minha listinha lá do site: minha página no Livronauta.

Começando

Outro dia descobri uma coisa interessante: tenho mais de 600 livros, aqui em minha casa.
É uma quantidade razoável.
Muitos são da época (recente) que eu tentava ser aluno, ou que eu tentava ser professor (mais recente, ainda).

Aí, encontrei na Internet a história de um cara que começou um Sebo Virtual, com uma quantidade próxima da minha. Pensei: e porque não eu? (que por acaso é o título de um dos meus livros).

Vou tentar .
Encontrei dois sites hospedeiros, especializados em Sebos.
Vou começar com um deles (Livronauta). Já cadastrei 30 livros (com direito a foto da capa!).
Preciso me livrar de uns "Cucumis sativuse" para cadastrar o resto.

Tenho uma vantagem: tempo disponível.

É isso.