Recentemente, retomei o contato
com alguns amigos, pessoas com as quais convivi e compartilhei momentos
importantes da minha vida, em passado não tão próximo.
Em todos os casos, aparentemente,
encontrei-os em situação melhor do que quando eu deixei. Deixei no sentido de
que eu voltei a morar em Vitória, depois de 16 anos de São Paulo e eles, que
são de lá, lá ficaram.
Em um desses daria
história para novela ou livro de sucesso, com o tema, se eu pude reconstruir
minha vida, você também pode! Se escrita como ficção, muitos
diriam: não acontece na vida real. E aconteceu!
Esses reencontros fizeram com que eu
gastasse um bom tempo para digitar mensagens e mais mensagens combinando troca
de arquivos, dicas, encontros, almoços, etc. (que ocorrerão em maio próximo).
Isso me fez divagar sobre a grande
mudança na forma como estão ocorrendo nossos contatos e as nossas relações
pessoais, ao longo desses últimos 20, 30 anos.
Na “minha época” a gente dizia “estou
ligando para lhe contar...”. Também, escreviam-se cartas para amigos, amigas e namoradas
(tinha anexos!). Hoje, a gente escreve, muito, numa linguagem própria e nem
passa perto do correio. Encontros são realizados via skypes da vida, bancos são visitados
virtualmente, livros novos ou usados são vistos, lidos e comprados de longe,
sem tocá-los, etc., etc...
Então, hoje, “estou ligando para
contar” que, entre um “banho de bar”, um passeio com o Chico (um pastor
alemão, que pensa ser um pequinês), uma ida ao Shopping Alvares Cabral para um
chope com camarão e ver aviões pousando, resolvi vender meus livros, que fui
juntando ao longo de muitos anos. A maior parte comprada em sebos de São Paulo.
Não quero vender todos, mas a
maioria entrou no “corredor da morte”. Ficarão aqueles que guardam alguma
relação com emoção, sentimento, amizade.
Comecei no início de novembro do
ano passado e passei a me divertir com essa atividade de “empresário do ramo de
vendas por meio eletrônico de livros seminovos”, ou seja, sebo online!
A coisa vai indo e tenho vendido muitos
livros (“muitos” não diz muita coisa, não é mesmo?). Já sou conhecido do
pessoal dos Correios: quase todos os dias estou por lá.
Agora, estou diante da
situação de ter gostado e querer continuar. Não se trata de vender os meus
livros. Trata-se de vender livros, pronto. Para isso, entre várias coisas, três
são fundamentais: preciso ter livros que atraiam clientes; preciso que os
clientes potenciais saibam que eu tenho esses livros; preciso encontrar esses
livros para comprar!
Para vender tenho o suporte e a
divulgação do meu acervo pelo Livronauta, um portal de agregação de livreiros e
sebeiros, muito bom. Quem não foi até lá não sabe o que está perdendo (fazendo
o meu “merchan”).
Então mãos à massa: dê uma olhada
nas estantes, prateleiras, no banheiro, nas gavetas, etc. e livre-se desse
incômodo de ficar guardando livros que não lhe servirão mais. Eu farei o “favor”
de recuperar muitos espaços, perdidos em sua casa com essas inutilidades e levar
a alguém a leitura que ela procura, precisa, deseja.
Vamos lá. Todos. Arrumação já.
Visite meu acervo: Luiz Cesar Livros